A gastronomia de São Paulo é uma das mais respeitadas do mundo e há espaço para pratos de diversas nações nesta cosmopolita cidade, porém, poucas iguarias têm tanto destaque como a pizza. Para se ter ideia, até uma data foi reservada especialmente para celebrá-la, dia 10 de julho.
Diz a história que a primeira pizza apareceu há mais de 6 mil anos e era apenas uma fina camada de massa conhecida como “pão de Abrahão”, que os hebreus e egípcios consumiam e chamavam de “piscea”.
Entretanto, os italianos são os responsáveis por sua popularização. Milhares de anos depois, eles incrementaram a pizza com o tomate e a mesma era dobrada ao meio como se fosse um sanduíche.
Uma das passagens mais marcantes para a disseminação da pizza remonta a 1889, quando dom Raffaele Espósito, um padeiro napolitano que servia o rei Umberto I e a rainha Margherita, resolveu adicionar à massa, mussarela, tomate e manjericão, ingredientes que reproduziam as cores da bandeira italiana. E, em homenagem à rainha, ele batizou sua receita com o nome de pizza Margherita, certamente uma das mais pedidas nas pizzarias.
E como São Paulo foi uma cidade que recebeu muitos imigrantes italianos, vieram também as tradições e costumes da terra natal, entre elas a pizza que deu tão certo que, hoje, a cidade comporta mais de 6.000 pizzarias. Estima-se que sejam consumidas, em média, 572 mil pizzas por dia, o que faz de São Paulo a segunda em consumo mundial, somente atrás de Nova Iorque.
O tempo se encarregou de trazer ainda mais novidades para a “redonda”. Atualmente, são diversos sabores e formatos, que atendem a todos os gostos, inclusive doces, algo inimaginável tempos atrás. As preferências, diante deste cenário, podem até variar. O que não varia é a paixão nacional pela pizza. Bom apetite!
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